FantasPorto 2008 - Apresentação




Agora que acabaram os Oscares, é altura de focar atenções na 28ª edição do Fantasporto. Até 9 de Março deste ano é obrigatório fazer uma visita ao Porto para apreciar a melhor selecção de filmes fantásticos deste ano! Para saberem um pouco mais acerca deste festival, aqui têm o seu Historial:

"É sempre bom recordar o que foi o nascimento e o desenvolvimento do Festival Internacional de Cinema do Porto, desde o seu lançamento em 1981 ainda como Mostra de Cinema Fantástico, até atingir a maioridade na edição de 1993.Consagrado internacionalmente pela revista "Variety" como um dos vinte mais importantes festivais do Mundo, e no top dos de temática fantástica, tornou-se no mais significativo e falado acontecimento cultural e cinematográfico de Portugal.Desde o seu início, pretendeu o Fantasporto tornar-se um fórum cultural e pólo dinamizador de todas as artes, com incidência especial na divulgação do bom e variado cinema de todas as partes do Mundo e de todas as tendências do fantástico e do imaginário.Também foi preocupação inicial do Fantasporto apresentar um conjunto de iniciativas de âmbito cultural e artístico, como é o caso de exposições de artes plásticas, espectáculos de teatro e de marionetes, colóquios, edição de livros monográficos ou temáticos, concurso de cartazes, banda desenhada e cinema não-profissional.Foi esta conjugação feliz das artes em torno do cinema, que permitiu ao Fantasporto conquistar um lugar indispensável no panorama cinematográfico nacional e internacional, consolidar o apoio e participação de um público entusiasta, implantar-se de forma definitiva junto das instituições oficiais e governamentais, orgãos autárquicos e ainda, junto de algumas empresas privadas.Ao longo destes vinte e quatro anos exibimos em competição, a nível informativo, em antestreia ou em retrospectiva, mais de 5000 filmes (entre longas e curtas metragens) completamente inéditos em Portugal.Procurámos alargar o número dos amantes de cinema, promovendo sessões especias para crianças, para deficientes e para escolas. Num esforço de descentralização cultural promovemos ao longo dos primeiros anos de festival extensões do Fantasporto em locais tão diferentes como Lisboa, Coimbra, Braga, Espinho e Póvoa do Varzim. O objectivo foi sempre o de divulgar o cinema em geral e promover o gosto pelo género fantástico em particular.Trouxemos a Portugal e ao Porto, numa promoção das potencialidades turísticas da região e cujos efeitos a médio prazo não serão de negligenciar, nomes importantes do cinema, sejam eles realizadores, produtores, actores, argumentístas, críticos ou jornalistas.Bill Plympton, Júlio Bressane, Richard Elfman, Brian Yuzna, David Lynch, Ben Kinskey, Mariano Baino, Robert Golden, Ray Brady, Luc Besson, Karel Zeman, Andrzej Zulawski, Francis Leroi, Wolf Gremm, Carl Schenkel, René Laloux, Mansur Madavi, Monique Enck .ºell, Oldrich Lipsky, Harry Kumel, Vicente Aranda, Juan Luis Bunuel, Roy Ward Baker, Ivan Cardoso, Piotr Szulkin, Mike Hodges, Jesus Garay, Rauol Servais, André Delvaux, Pim de la Parra, George Sluizer, Imanol Uribe, Jean Claude Carrière, Serguei Paradjanov, Ronald Lethem, sem esquecer as presenças de cineastas portugueses como António Macedo, Victor Silva, Ana Luisa Guimarães, Cristina Hauser ou Margarida Gil, Fernando Vendrell, Fernando Lopes, Joaquim Leitão, Tino Navarro, o produtor Paulo Branco, Manuel Costa e Silva, entre cerca de 10 milhares de convidados que nos deram o prazer da sua presença.Ao longo de todas as edições promovemos e dignificamos o cinema português e o cinema europeu, como contraponto ao cinema americano.Editámos dezenas de livros sobre cinema, como "Horror Show I, II" de Lauro António, "Spielberg" e "Cronenberg" de Pedro Garcia Rosado, "Edgar Allan Poe" de António Reis, "Roger Corman" e "1893-1993: Pequena história de uma arte que é também uma indústria" de Mário Dorminsky, "Terence Fisher" de G. Verschooten, "Frankenstein" de Beatriz Pacheco Pereira ou "Walt Disney - Um Mundo de Magia" de vários autores, Tendências do Cinema Espanhol de Núria Vidal ou uma Fotobiografia de Jacinto Molina..Em cada edição transformámos, anteriormente o Auditório Nacional de Carlos Alberto num local aprazível e renovado onde dá gosto ver cinema e conviver, e agora o Rivoli - Teatro Municipal demonstrando desde sempre que a tão apregoada crise de cinema em Portugal não passava de uma crise numa certa forma de exibir cinema.Montamos anualmente um circuito interno de video com ecrans gigantes e televisores a funcionar mais de 14 horas diárias, com salas de montagem, produção e filmagem, com envergadura profissional.Criámos e consolidámos junto dos nossos convidados uma imagem de marca de simpatia e bom acolhimento, associado a uma organização competente e eficaz que nos popularizaram, entre todos os festivais.O resultado final destas três décadas, numa retrospectiva muito sucinta, está à vista de todos e é bem patente nos volumosos dossiês de imprensa que todos os anos coligimos. Tornámo-nos um grande (em Portugal) Festival, com projecção muito significativa junto das produtoras e organismos internacionais, sem perder nunca as características de um tratamento privilegiado e informal junto dos convidados, da imprensa nacional e internacional e do imenso público que sempre nos tem acompanhado e ajudado a crescer.Sem falsas modéstias podemos pois orgulharmo-nos como poucos de termos contribuido para a projecção internacional da cidade, da região e do país promovendo o cinema, e sobretudo devolvendo aos espectadores a vontade e alegria de ir ao cinema."

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